Rádio Reverberação

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Será que café estressa?

Em meio a tantos problemas no mundo, mais um pra conta... mas dessa vez com um pouco de humor. Posto aqui um vídeo que eu conheci já faz muito tempo, mas como o blog é novo cabe colocá-lo aqui. A história de Renè, um trabalhador estressado, que passa o dia inteiro tomando café! Bebidinha essa que ao mesmo tempo faz a alegria de muitos e despiroca a cabeça de um tanto... e isso que acontece com o pobre herói da história. Músicas de Odelaf e Monsieur D... é super divertido!


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A falência da imprensa (Parte 1)


Esse assunto a princípio parece já estar batido. Comentar o suposto comentário brilhante de Carlos Nascimento no Jornal do SBT há alguns dias atrás ainda me parece ser bem pertinente. Vi o vídeo apenas hoje, mesmo ele sendo aplaudido e incessantemente compartilhado nas páginas do Facebook. Prestando bem atenção na reportagem do principal noticiário do SBT, e vendo como ele, Nascimento, e a ATRIZ Cynthia Benini abordaram o assunto é de estufar o peito e dizer como o comentário tão elogiado pode ser tão cretino.

Concordo com ele quando ele se revolta que o brasileiro repercute tanto assuntos como Big Brother ou a piada coletiva sobre a Luiza que foi e já voltou do Canadá. Ele chama o brasileiro de idiota, diz que já fomos mais inteligentes, e que é um absurdo reproduzir tanto sobre a desconhecida menina da Paraíba, isso antes dele mesmo ser um dos narradores de uma matéria inteira sobre a própria Luiza. Ele, que é funcionário do SBT, que já teve como carro chefe de sua programação a Casa dos Artistas, que tem um programa chamado “Casos de Família” em que Cristina Rocha discute no palco as maiores bizarrices que acontecem no “mundo real”, explorando problema de pessoas pobres, que deveriam ser escondidos a sete chaves, isso se realmente eles existem. E ainda o que dizer do programa do Ratinho ou do Domingo Legal, com o mais novo dono de Pindamonhangaba, Celso Portioli? É no mínimo uma contradição, uma piada de mal gosto.

Ele não deveria criticar os usuários das redes sociais, que usam tais espaços como uma forma de entretenimento, de escapismo de uma vida cotidiana tão corrida e sacrificante. Afinal, depois de trabalhar o dia inteiro, ou de estudar horas a fio o brasileiro não tem o direito de entrar na internet e fazer piada? Onde está aquele papo de que brasileiro é o povo mais alegre do mundo, o mais extrovertido, o mais fanfarrão? Parece que quando o ibope vem de outros lugares a crítica parece ser mais inteligente. Não sou um defensor da Rede Globo, muito pelo contrário, sou um grande defensor de sua extinção. Mas o fato é que quando a tal Luiza chegou do Canadá foi a Globo que logo conseguiu atraí-la para seus estúdios e fazer milhões de entrevistas. Não foi o SBT. E o caso do suposto estupro no BBB... que jogada de marketing genial da Globo! Uma mega polêmica, que atraiu a atenção do país inteiro... mobilizou o Fala que eu te escuto, o bizarro programa da Sônia Abraão e comentário em outros canais... PROPAGANDA GRÁTIS E PARA TODO O BRASIL! Plim-Plim! Ponto para a Globo! E seu Carlos Nascimento, este sim um verdadeiro idiota sem inteligência contribuiu para isso!

Isso só comprova uma coisa: A FALÊNCIA DA IMPRENSA! A cada dia que se passa menos coisas importantes são reportadas. Ao abrir a página do UOL, que é o meu portal de internet favorito (eu acho), só se trata de coisa desinteressante, fútil, SBT, e coisas desse tipo. Não é o brasileiro que está ficando burro... o brasileiro continua sabendo fazer piada, já pregamos uma peça no mundo com o “Cala a boca, Galvão!”. O que deve ser criticado são os colegas do senhor Carlos Nascimento, os que estudaram na mesma turma, ou pelo menos tiveram os mesmo professores... aliás, tem muito jornalista aí que não tiveram professor algum.

Deve haver espaço para tudo... futebol, política, piada, falar da fome (ou melhor, deveríamos estar preocupados em resolver a fome e não só reportá-la), carnaval, religião, o desprezo das pessoas pela religião. E ao fazermos isso, temos que ter consciência do que estamos falando, pra não dizer besteira por aí.

Há jornalismo sério? É evidente que sim... existem grandes, importantes e competentes agencias de notícias no Brasil e no mundo, com profissionais sérios, e são esses que devemos ler, esses que devemos ouvir e elogiar. Temos que parar de ser hipócritas, de postar por aí que concordamos com que Arnaldo Jabores da vida dizem, ou que Carlos Nascimentos dizem e continuarmos fazendo as piadas criticadas, continuarmos clicando na página da Globo para eliminar um bastardo que só de estar ali vai ganhar muito mais que eu como professor da rede pública por um ano.

Se somos idiotas, hoje, é porque ainda aplaudimos o Carlos Nascimento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dicas de como preparar um bom café!

Trecho de um programa que foi ao ar no Globo Repórter há uns dois anos atrás sobre o café. Aqui vai uma boa dica de como prepará-lo.





segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Heil, Alckmin! - A violência no Pinheirinho



Simplesmente uma vergonha!

Não posso deixar de comentar um dos maiores problemas que nosso país está enfrentando hoje, a falta de habilidade da polícia e o descaso da justiça brasileira frente à questão social. O caso do Pinheirinho, em São José dos Campos, no meu queridíssimo Vale do Paraíba paulista, é o mais sintomático da atualidade. Um ato deliberado de violência e fascismo, que mina todo o processo de democracia que esse país pateticamente diz evoluir a cada dia. Evidente que essa é a grande mentira, entre tantas outras, que vivemos na atualidade.

Ontem, dia 22 de janeiro de 2012, eu estava com minha família em São José em um bairro ao lado do Pinheirinho. Próximo onde estávamos havia uma quantidade enorme de caminhões da Polícia Militar, que transportava os nossos experientes e ágeis policiais. Junto à eles alguns carros da Polícia Rodoviária Federal, que bloqueava as saídas do bairro, impedindo que qualquer um entrasse ou saísse de lá... sim! Impossibilitando que os feridos pudessem fugir das pauladas e tiros, e que outros pudessem ajudar os agredidos.

Helicópteros da polícia sobrevoava as redondezas em seu intrépido patrulhamento, assegurando que ninguém fizesse algo semelhante aos traficantes dos morros cariocas... sorte que ninguém havia abastecido seus mísseis anti-aéreos e o helicóptero não foi abatido. A TV Vanguarda, propriedade de Boni, e afiliada da Rede Globo acompanhava de perto e com regozijo a violência da polícia, até trocaram a expressão “ocupação” do Pinheirinho para “invasão” do Pinheiro, ao retratar as famílias POBRES que moram naquela localidade.

O caso sem sombra de dúvida está movimentando a opinião pública, mas aqui no Vale do Paraíba a coisa ainda é bem maior, já que estamos falando de um acontecimento que está ocorrendo em nosso quintal. Conversando com membros de minha família, e grande parte deles residentes em São José, a impressão que se tem é que a população da cidade concorda com a ação da polícia, querem ver mortos todos os habitantes daquele bairro. O principal argumento é... “o lugar SÓ TEM bandido”... esse é o único argumento, e o pior que pode ser dado. São milhares de famílias que moram lá, mas não são todos bandidos. Aliás, a grande minoria de são. É claro que lá tem, e desafio alguém dizer onde não tem, mas isso é algo completamente injustificável... afinal, em condomínio de luxo também há inúmeros criminosos, e não vemos a PM invadindo e reintegrando a posse do local para o povo.

Claro que não! A ordem é preservar o capital, o bem particular. A ordem proteger nada mais nada menos do que o grande especulador, um dos maiores ladrões da história desse país: Naji Nahas. É impressionante como a minoria sempre é mais forte nesta terra. A população “classe média”, que vive fora de áreas como aquela não se importam com o que acontece lá... só querem que “justiça” seja cumprida, acreditando que atos de violência que partem do Estado é algo bom, como se estivesse mantendo a ordem da família e dos bons costumes. Um pensamento retrógrado, de uma região que se vangloria por ser uma das mais desenvolvidas do país, mas que ainda possuem uma mentalidade conservadora dos tempos do Império.



O fascismo não caiu... Marcelo Caetano não foi o último deles. A ditadura não ruiu, apenas mudou de máscara. Cada vez mais velada e referendada, a democracia faliu! Aliás, a democracia não faliu uma vez que nunca sequer existiu. “Existimos” desde 1500... fomos colônia, reino unido, império, república oligárquica, ditadura civil, ditadura militar, neoliberais tucanos e por aí vai... e em nenhuma dessas fases podemos nos orgulhar, nenhuma dessas fases podemos bater no peito e dizer; “Vencemos!”...

Ah! O Dr. Geraldo Alckmin... que a pequena, charmosa e subdesenvolvida Pindamonhangaba ama de paixão! Que dá nome ao centro de treinamento do Senai, que dá nome a unidade de odontologia da faculdade local. Não me orgulho em nada de ser conterrâneo desse cara. Não contribui em nada para o desenvolvimento de São Paulo, do povo paulista. É um cretino que só se preocupa com o bem estar dos grandes empresários e banqueiros. Homem forte da privataria, e que a única coisa que somos gratos a ele é a total falta de incompetência nas eleições de 2006 que o levaram a uma vergonhosa derrota. Esse cara é que deveria apanhar da polícia, levar spray de pimenta na cara e ser expulso do Palácio do Bandeirantes para nunca mais voltar.

A posse de Naji Nahas, aquela do Pinheirinho, é ilegal! O ato da polícia é inconstitucional! E é sem dúvida uma vergonha para São José dos Campos, Vale do Paraíba, estado de São Paulo e para o Brasil... o grande Império Latino Americano.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O que vou ser quando crescer?


A “belíssima” canção da maior banda punk brasileira Garotos Podres, “O que vou ser quando crescer?” é uma sátira que mexe com a dúvida de qualquer pessoa normal do mundo. Claro que a canção e seus exageros não relata a vontade de ninguém, mas ao mesmo tempo nos faz pensar se o que fazemos de nossas vidas/carreiras é aquilo mesmo que queríamos fazer para sobreviver nesse mundo capitalista globalizado.

Eu sou historiador, ganho pouco – aliás, nem um salário de verdade eu ganho – mas eu amo o que faço. As vezes eu brinco dizendo que não vê vejo fazendo outra coisa além de fazer minhas pesquisas, mas na verdade me vejo sim!

Nas últimas semanas, vendo os jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, assistindo aquela molecada jogando bola, tem hora que eu paro e penso: “puta merda... eu poderia ter jogado esse torneio também, hein!”... eu era um bom goleiro de campo em minha época de Unidos do Jardim Resende, clube que eu defendi por toda a minha infância lá em Pindamonhangaba. Realmente eu seria feliz se defendesse o gol da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ou quando assisto vídeos de show ou até mesmo shows ao vivo de rock n’ roll, me lamento em não ter levado a sério a minhas lições de Contra-baixo. Com toda certeza eu montaria uma banda muito mais decente do que esses Restart (em que o baixista não é o baixista de verdade), NX Zero e outros lixos de que entopem a mídia hoje. Quando estou cozinhando fico sonhando com um restante só meu, em que sou chefe ou apenas um cozinheiro que manda em tudo... Puxa! Era o que queria!

Mas tem outra coisa que vem me chamando atenção nos últimos tempos que se eu pudesse, não tenho dúvidas disso, eu ficaria muito feliz! A série “Trato Feito”, que passa diariamente no canal History é a minha fonte de inspiração! Além desse programa, que retrata o dia a dia de uma loja de penhores em Las Vegas, nos Estados Unidos, tem mais dois programas que completam os meus sonhos, “Caçadores de Relíquia” e “Mestres da Restauração”. Caramba... aqueles caras é que são felizes. Trabalham com cada material antigo, relíquias, antiguidades e coisas maravilhosas, que possuem histórias únicas, sobre apenas uma peça, que fez parte da vida de alguém em algum momento do tempo e ao mesmo tempo faz parte da história da humanidade, de uma coletividade que vai para além daquela simples peça. Os caras compram e revendem... ganham uma nota preta com aquilo e aprendem coisas valiosas da história! Simplesmente sensacional!

Ser dono de uma loja de penhores? Ter um antiquário como a de Russell Nash/Connor MacLeod? Sair por esse Brasilzão afora procurando peças antigas e revendendo-as? Não sei... ver aqueles caras fazendo essas coisas me dá uma baita vontade de juntar uma grana, entrar no Mercado Livre e sair comprando algumas coisas e tentar revendê-las... tudo é muito legal!

Não abandonaria a História não... continuaria a praticar o oficio, que neste caso serviria até mesmo como um intensificado, mas ganhar dinheiro com uma loja de antiquários, mas não uma qualquer, uma grande, cheio de gente... isso sim eu gostaria de fazer.

Agora resta a gente pensar! Nós fazemos aquilo o que realmente agente quer fazer? Somos felizes com as profissões que escolhemos para gente? Eu adoro a minha... mas talvez eu consiga me ver fazendo outra coisa.


Para acessar a página do Trato Feito no "History", clique aqui.

Café Mocha


Ingredientes

240 ml de café quente

1 colher (sopa) de cacau em pó sem açúcar

1 colher (sopa) de açúcar

2 colheres (sopa) de leite semi-desnatado

Modo de preparo

Em uma xícara grande ou em uma caneca, misture o café quente com o cacau, o açúcar e o leite.

Rendimento: 1 porções

Tempo: 10 minutos

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Lançamento da Revista História da Historiografia



História da Historiografia publica artigos, resenhas, entrevistas, textos e documentos historiográficos de interesse para os campos da história da historiografia, teoria da história e áreas afins. Tem por missões divulgar textos de teoria da história e história da historiografia, e promover o intercâmbio de ideias e resultados de pesquisas entre investigadores dessas duas áreas correlatas. Num momento em que, no cenário brasileiro, o crescimento do número de periódicos científicos apenas espelha (se bem que de forma algo distorcida) a ampliação dos programas de pós-graduação, é consenso que o próximo passo a ser dado é o da verticalização e especialização do perfil das publicações.HH foi fundada em 2008 exatamente a partir desse diagnóstico, e pretende estabelecer-se como uma referência para os estudiosos das áreas de teoria da história e história da historiografia no mundo de língua portuguesa. O periódico é uma publicação interinstitucional da Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Acesse o site: www.ichs.ufop.br/rhh

Cappuccino Ice


Ingredientes

5 colheres de sopa de chocolate em pó

8 colheres de sopa de leite em pó

3 colheres de sopa de café solúvel forte

1 colher de chá de bicarbonato

açúcar á gosto

500ml de água

150ml de leite integral gelado

7 bolas de sorvete de creme

folhas de manjericão á gosto


Modo de preparo

Prepare o capuccino com o café solúvel, açúcar, leite em pó, chocolate em pó, bicarbonato e água fervente.

Congele em forma de cubos para gelo.

Com os cubos congelados, bata no liquidificador junto com o leite até ficar na textura de uma raspadinha, acrescente o manjericão, reserve algumas folhinhas para decoração, junte o sorvete e use a função pulsar, deixe na consistência de milk shake.

Sirva em taças de água ou vinho, polvilhe um pouco de chocolate em pó e decore com folhinhas de manjericão. Se quiser decora a taça com cobertura de chocolate comprada pronta, faça riscos na taça com a calda e depois coloque o capuccino ice.

sábado, 7 de janeiro de 2012

There can be only one...

Sem sombra de dúvidas... cada vez que eu assisto “Highlander: O guerreiro imortal” eu tenho mais certeza que é meu filme preferido. Uma história fantástica bem simples, mas que possui uma poder muito grande. Talvez ele seja o filme mais genial de todos os tempos, pois tem algumas passagens que enfraquecem o filme, tais como a narrativa muito rápida, que faz o filme passar muito rápido, deixando de explicar muita coisa; os flashbacks também não são tão bem feitos, as passagens de 1985 para os anos anteriores é feita de qualquer jeito, meio esquisito; a luta do Kurgan com Ramirez com o cenário de isopor se destruindo de maneira frenética é bem feio também, mas isso não atrapalham em nada o filme

.Christopher Lambert era mesmo o ator perfeito para fazer o papel de Connor MacLeod. Bom... ele não é lá um super ator, nem mesmo inglês ele é – o que deixaria seu personagem bem mais interessante -, mas ele tem mesmo uma cara de homem medieval, sujo, ignorante e violento. Ainda Clancy Brown, como o violento e poderoso Kurgan, um dos personagens mais bem feitos de todos os tempos, com o um show de interpretação desse que é também um excelente ator. Roxanne Hart, com a sua beleza enfeita a telona, e é claro Sean Connery que dispensa comentários.



Mas o ponto forte mesmo deste espetacular filme é a trilha sonora, ou melhor, as canções adicionais do filme, todas feitas pela maior banda de rock de todos os tempos, Queen. Seis músicas, incluídas no álbum “A Kind Of Magic” de 1986, exceto Hammer to Fall, que é do álbum “The Works”, de 1984, fazem desse filme o sucesso que foi. Pena que a canção Who Wants to Live Forever não ganhou o Oscar de 1986, mas nem tudo é perfeito.

Um filme que vale a pena ver e rever várias vezes, porque clássico é IMORTAL!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Brasil da desigualdade

Recentemente o Brasil recebeu a notícia que é a mais nova sexta maior economia do mundo. Isso é motivo para comemorar? Encho meus pulmões para afirmar que não. Hoje nosso país não tem condições nenhuma de ostentar uma posição tão elevada, e de dizer que a vida do brasileiro está melhorando, com se já estivéssemos atingindo o patamar estadunidense ou europeu. A bem da verdade nós NÃO estamos. Não me sinto tão orgulhoso disso também.

Dê uma olhada neste vídeo abaixo. Como têm pessoas cretinas no mundo, que acha que só porque tem dinheiro possuem o direito de fazer o que bem entender. Enquanto têm milhões de brasileiros passando fome - sim, porque tirar milhões de pessoas da linha da miséria não quer dizer que deixaram de serem pobres -, esse indivíduo endinheirado (muito provavelmente o pai dele é) tem a coragem de rasgar ima nota de R$ 20,00 na frente das câmeras. O vídeo é uma compilação de reportagens, mas ainda sim as imagens são fortes.



Me sinto muito feliz que o Brasil esteja prosperando, não seria honesto de minha parte dizer o contrário, mas a que preço? Detesto as pessoas que comparam política com futebol, que diz que nos preocupamos mais com nossos clubes do que acontece nas Assembleias Legislativas. Isso é o cúmulo da mediocridade, muitas vezes dito por pessoas que não se preocupam nem com um nem com o outro. No entanto, acho um abuso o Estado investir R$ 800 milhões em um estádio de futebol e apenas R$ 20 milhões nos programas da Defesa Civil contra as chuvas. Adoro meu Palmeiras, continuarei torcendo e reclamando, mas uma coisa não se mistura com a outra.

O crescimento de nosso país tem que ser sustentável. O governo deve traçar as melhores estratégias para que a renda seja melhor distribuída, e com isso concordo John Maynard Keynes e Celso Furtado em por em prática um Estado desenvolvimentista e controlador – não confunda com autoritário -. A própria população deve ter isso em mente, sendo responsável em seus gastos, e as elites menos esnobe.

O Brasil não é o país do presente, não é um país de primeiro mundo... e continuando assim, do jeito que somos hoje, jamais seremos nada.

Café Silvestre

Ingredientes

1 bola de sorvete de creme

1 xícara de café gelado

1 colher de cobertura de morango

1 colher de sopa de chocolate branco em raspas chantily



Modo de preparo

Decorar uma taça com a cobertura de morango

Adicionar uma bola de sorvete de creme e o café gelado

Decorar com chantily, cobertura de morango e raspas de chocolate branco.


Chuvas que castigam!


As chuvas mais uma vez chegam com força total neste verão. Pouco podemos fazer contra a força da natureza, que sem sombra de dúvidas é muito mais poderosa do que a gente. No entanto, sabemos quando ela age, e podemos evitar catástrofes que assistimos todos os anos na mesma época do ano. É evidente que nem sempre temos condições de prever uma queda de barranco aqui ou ali, mas temos totais condições de evitá-las: não desmatando as encostas, leitos de rios, entre outros pontos que podem ceder facilmente.

Parece até uma trágica coincidência. Cada ano que se passa um estado é mais prejudicado pelas chuvas. Ano é Santa Catarina e Pernambuco, outro ano é Rio de Janeiro, mas este ano Minas Gerais está sofrendo muito. Minas não é meu estado natal, mas é onde hoje eu resido e tenho muito apreço. Terra de gente festiva, de boa cachaça, de apetitosos queijos, mas que abrem o dia 6 de janeiro de 2012 com mais de 80 cidades em estado de emergência e milhares de desabrigados pelos quatro cantos do estado. Tragédia que se repetem e que nossas autoridades parecem não se preocupar em nada, isso quando elas existem, que é o caso de minha querida Mariana, localizada na região central de Minas.



Ela e sua vizinha Ouro Preto, que nesta semana teve um dos dias mais tenebrosos de sua história recente com relação as chuvas de verão, com dois taxistas, dois trabalhadores morreram soterrados por um enorme e violento deslizamento, sofrem na pele o descaso das autoridades locais. Cidades históricas, possuidoras de um bem patrimonial, cultural e turístico enorme, são ao mesmo tempo esquecidas por Deus. Mariana, desde as eleições de 2008 não tem um prefeito fixo. A cada três meses a cidade ganha um novo agente executivo, em uma ciranda de troca e destroca que deixa a população sem saber a quem recorrer. Obras na cidade estão paradas, o saneamento é precário, a situação dos bairros periféricos é deplorável, e nada é feito para se combater isso.




Está na hora da população reagir em relação a isso. Não é justo apenas encararmos a força da chuva de cara limpa. A maior parte dos desastres são facilitados pelo Homem? Sim é claro que são... mas ao mesmo tempo cabe a ele mesmo prevenir que isso não aconteça, e o poder público é quem tem a condição de dar a primeira cartada. Não vamos mais deixar cemitérios centenários serem destruídos ou pessoas sendo soterradas. Isso não vale apenas para as cidades mineiras ou brasileiras; vale para o mundo inteiro, mesmo que os únicos que não conseguem remediar situações como essa é o nosso, a sexta maior economia do mundo, e a primeira em vergonha.